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Está no ar mais um episódio do Desnazificando! E hoje nós vamos falar um pouco sobre a obra O Conto da Aia. Lançada em 1985 e escrita pela autora canadense Margaret Atwood, o romance ganhou sua primeira edição brasileira em 1987 e, em 2017, ganhou uma nova edição, que veio acompanhada do lançamento de uma série homônima no canal de streaming Hulu. O livro já foi adaptado para um filme (1990), uma ópera (2000) e uma graphic novel (romance gráfico, 2019). Nos mais variados formatos que a história criada por Atwood assumiu, ela suscitou intensos debates e foi razão de grande sucesso: o livro foi extremamente aclamado em seu lançamento, ganhando o Governor General's Awards em 1985 e o primeiro Prêmio Arthur C. Clarke em 1987, e a série que ganhou oito prêmios no Emmy e dois Globos de Ouro. O recente sucesso da série e do livro, que inclusive ganhou continuação em 2019, aponta para um aspecto tenebroso em nossa realidade, como afirmou Atwood em entrevista: estamos mais próximos de Gilead do que gostaríamos.
Tendo isso em vista e encarando a ficção como fonte para a reflexão e a compreensão acerca da realidade do nosso mundo, hoje vamos fazer uma análise de O Conto da Aia a partir do conceito de totalitarismo da filósofa Hannah Arendt, nossa conhecida por aqui, para, não só entender o universo criado por Atwood, mas também para refletir sobre o nosso próprio mundo. Vamos lá?
[Foto da capa: Reprodução série The Handmaid's Tale]
Referências mencionadas no episódio:
Referências bibliográficas do episódio:
Hannah Arendt. Origens do Totalitarismo.
Margaret Atwood. O Conto da Aia.
BÍBLIA. Português. Bíblia de Jerusalém: Antigo e Novo Testamentos.
Johann Chapoutot. The law of blood: Thinking and acting as a Nazi.
Umberto Eco. O fascismo eterno.
Raoul Girardet. Mitos e mitologias políticas.
Philippe Lacoue-Labarthe; Jean-Luc Nancy. O mito nazista.
Links do episódio:
Onde ouvir?
O episódio pode ser ouvido pelos principais agregadores listados abaixo e aqui pelo nosso site.
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